Diretor de cadeia da Paraíba baleado em festa está tetraplégico, afirma médico
O diretor da cadeia pública de Solânea, Alberto de França Costa, está tetraplégico. A informação foi confirmada ao Portal Correio pelo neurocirurgião do Hospital de Trauma de Campina Grande, Marcos Wagner, na manhã desta terça-feira (31). Alberto foi baleado no pescoço na noite de domingo (22), quando participava de uma festa em Solânea, no Brejo do estado. Amigos do diretor iniciaram uma campanha para ajudar no tratamento.
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“No momento podemos dizer que Alberto está tetraplégico. Ele teve um leve reflexo no braço direito, mas ainda é cedo para dizer se são os movimentos que estão voltando. A lesão é muito grave e afetou todo o movimento dos membros inferiores e superiores. Ele está respirando pelo abdômen. O caso do paciente é muito semelhante ao do Christopher Reeve, o ator famoso por interpretar o Super Homem”, comentou o neurocirurgião.
O médico informou que Alberto de França é um paciente grave e inspira muito cuidado. “O quadro dele é bem delicado. Não tem previsão de alta médica, mas estamos fazendo de tudo para o restabelecimento o quadro de saúde dele”, pontuou.
Após o crime, a Polícia Civil iniciou as investigações para identificar os envolvidos no crime. Um jovem foi preso suspeito de ter dado fuga ao atirador, que está foragido. O delegado Diógenes Fernandes, da 21ª Seccional de Polícia Civil de Solânea, concluiu que a ordem para executar o diretor veio de dentro da cadeia que a vítima administrava. Dois apenados foram identificados e indiciados.
“Foram cinco pessoas envolvidas no crime. Dois apenados ( que ordenaram a execução), um menor que mostrou o alvo, o rapaz que deu fuga – que responde por homicídio – e o executor. Os detentos e o rapaz da fuga foram levados para o PB1, em João Pessoa, o menor foi liberado pelo Ministério Público e o atirador está foragido”, disse o delegado.
Campanha
Amigos e parentes de Alberto de França iniciaram uma campanha para ajudá-lo no tratamento. Conforme publicação nas redes sociais, o diretor precisa de uma cadeira de rodas especial motorizada que custa R$ 16 mil, além de medicamentos de alto custo. Acesse aqui.
Portal Correio