O Ministério Público Federal (MPF) divulgou que o atendimento no Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) de Sumé, no Cariri paraibano, a 264 km de João Pessoa, foi suspenso pela empresa responsável, alvo da Operação Titânio, deflagrada no dia 7 deste mês.
A operação apura irregularidades na contratação e execução de serviços de implantes dentários no âmbito do Programa Brasil Sorridente, custeado com recursos do Sistema Único de Saúde (SUS). Cerca de R$ 9 milhões teriam sido desviados, segundo as investigações.
Em comunicado à imprensa, o MPF diz que a decisão de suspender o atendimento partiu da própria empresa. “Foi um ato unilateral da empresa e não partiu do MPF, nem da Controladoria-Geral da União, nem da Polícia Federal. Nem houve decisão judicial nesse sentido”, garantiu o órgão.
O MPF ainda acrescentou que “durante o cumprimento dos mandados judiciais de apreensão de documentos na empresa, a Polícia Federal teve a cautela de só apreender documentação de tratamentos que já estavam encerrados”.
Três dias após a deflagração da Operação Titânio, a empresa investigada divulgou uma nota negando que tivesse participado de qualquer esquema criminoso. O texto chegou a dizer que os atendimentos continuariam normalmente e trazia dados de serviços, como preços e números de pessoas assistidas.
Até a publicação desta matéria, a empresa não tinha se pronunciado sobre a suspensão do atendimento no Centro de Especialidades Odontológicas.
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