Rússia – Croácia e Inglaterra deixaram de ser surpresas nesta Copa do Mundo e tentam nesta quarta-feira, às 15h, no Estádio Luzhniki, em Moscou, dar mais um passo. Com um time todo caseiro, os ingleses contam com o artilheiro Harry Kane para voltar a brigar pelo título após 52 anos, enquanto os croatas, espalhados por clubes da Europa, buscam a primeira final de sua história.
Se no Real Madrid e no Barcelona Modric e Rakitic são coadjuvantes de luxo, na Croácia são os ícones de uma seleção que conta com 21 jogadores espalhados em dez países europeus e apenas dois que jogam no futebol local (os reservas Livakovic e Bradaric). Num mundo globalizado, não chega a ser surpresa, mas é inegável que ajudou na experiência adquirida.
“A Croácia tem ótimos jogadores em grandes clubes. É verdade que não conseguimos um resultado importante como seleção nos últimos anos. Estivemos abaixo do que podemos, mas não deveria ser surpresa que estamos entre os quatro finalistas. O fato de termos jogadores em clubes como Real Madrid e Barcelona mostra que eles têm qualidade”, analisou o técnico Zlatko Dalic.
Na verdade, a Inglaterra é a raridade. Única seleção entre todos os participantes da Copa do Mundo que tem os 23 jogadores atuando em seu próprio país, o ‘English Team’ contou com o intercâmbio com grandes craques atuando na Premier League para ajudar na formação dos jovens e para mudar as características de seu futebol. E tem em Harry Kane, artilheiro e principal destaque do Tottenham, a referência de uma nova geração.
“Fizemos várias mudanças nas categorias de base (é campeã mundial sub-17 e sub-20). Acreditamos que é preciso continuar melhorando. Agora eles têm grandes referências. Quanto mais sucesso os times têm, mais pressão há sobre nós”, disse o técnico Gareth Southgate.
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