A suspeita de cooptação de uma testemunha para não prestar depoimento no bojo da operação ‘Xeque-Mate’ foi um dos fatores que motivou a prisão do empresário Roberto Santiago, ocorrida nesta sexta-feira (22), em João Pessoa.
A informação foi repassada pelo delegado da Polícia Federal, Fabiano Emídio, durante entrevista à imprensa. Santiago teria enviado mensagens a testemunhas para evitar uma possível delação sobre o esquema criminoso, o que motivou a emissão da medida cautelar.
Emídio ressalta que a prisão do empresário está profundamente embasada na legislação e acrescenta que ele utilizava a máquina da prefeitura em benefício próprio desde a assunção de Leto Viana, preso na operação, ao comando do Poder Executivo municipal.
“Há fortes indícios de que ele negociava em benefício próprio o contrato de lixo”, frisou o delegado. Santiago é apontado como integrante do braço financeira do que a PF considera uma organização criminosa que fraudava licitações por meio de direcionamento.
Conforme o delegado, já pesam cinco denúncias contra Santiago. Acompanhado por um advogado, o empresário já prestou depoimento e passa por audiência de custódia no Fórum Criminal de João Pessoa.
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