“Na Paraíba, quando se faz concurso se chama [os aprovados]”. É o que garante o governador do Estado João Azevêdo, que lançou na manhã desta quarta-feira (17), concurso da educação com mil vagas para professores. O concurso, que será organizado pela AOCP, deve ter seu edital publicado ainda esta semana, de acordo com o governador. Os aprovados receberão salários a partir de R$ 3,5 mil.
O compromisso, segundo ele, é abrir mil vagas para professores a cada ano, sendo que ao final do mandato, quatro mil professores terão sido acrescentados ao quadro efetivo do Estado.
O secretário de Educação do Estado, Aléssio Trindade, explicou que as vagas estão atualmente ocupadas por professores temporários. João Azevêdo acredita que a realização de concurso é uma forma de selecionar os professores mais qualificados e competentes. “A partir do momento que você faz um concurso, e seleciona os mil primeiros colocados, de um concurso que eu acredito que vá ter um número significativo de inscritos, você está qualificando a mão de obra”, disse.
Aléssio Trindade também destacou que a contratação de professores efetivos é um investimento estrutural e para sempre. Segundo ele, o Governo do Estado vem investindo na área desde 2011. “Havia um déficit gigantesco de infraestrutura, que ainda precisa avançar, de projetos pedagógicos, de laboratórios de ciências e de robótica, que ainda precisa avançar, e a mesma coisa se faz com os professores. Trabalhamos com um corpo de professores efetivo e um corpo temporário para suprir as necessidades”, contou.
A grande novidade deste concurso é a inclusão de professores de língua espanhola. “Não só o inglês mas também a língua espanhola tem tido uma enorme aceitação no mundo”, comentou João Azevedo. Segundo ele, no segundo semestre deste ano 500 profissionais aprovados no último concurso da área de segurança serão convocados.
Mais concursos
Além disso, o governador comentou que os próximos concursos provavelmente serão da Procuradoria Geral do Estado da Paraíba (PGE) e da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa), sendo este último em função de um acordo que foi feito com o Ministério da Integração para fortalecer a fiscalização das águas com a chegada da transposição do Rio São Francisco.
*Bárbara Wanderley, do Jornal CORREIO