4 DICAS PARA MELHORAR O RESULTADO DA SUA EMPRESA
1º. Elabore um Fluxo de Caixa:
Uma boa ferramenta à empresa e que talvez você empresário não faça uso é o chamado Fluxo de Caixa. No início dará trabalho para montá-lo, mas procure formatá-lo à realidade da sua empresa, pois o retorno financeiro é extremamente positivo. Se a sua empresa faz uso de algum sistema ERP e que contemple o módulo financeiro, é bem provável que ele já disponha desta ferramenta.
Em paralelo, procure fazer uma rodada de renegociação com os seus fornecedores. Busque trabalhar sempre com maiores prazos para pagamentos ao parceiros e menores prazos de recebimentos das vendas. Com essa equação equilibrada, você terá cada vez menos Necessidade de Capital de Giro (NCG). Como está o seu acompanhamento nessa variável?
Tratarei de forma mais específica esse tema em outro artigo.
2º. Não faça uso de antecipação de receitas:
Tenha certeza de que os juros dessa operação vão acabar com qualquer resultado positivo da sua empresa a médio prazo, desta forma pense em alternativas que resolva parcialmente seu problema. Sempre sugiro realizar um road show com instituições financeiras com natureza de fomento, leia-se Banco do Nordeste (para empresas com sede nesta região do país) e BNDES. São as duas principais. Além destas duas, a Caixa Econômica Federal é outra instituição que oferece boas linhas de capital de giro com taxas interessantes. Corra das operações oferecidas pelos bancos de varejo de primeira linha!
Desta forma você provavelmente encontrará taxas bastante interessantes variando até 6% a.a e que com certeza se encaixará melhor à realidade da sua empresa e, desta forma, livrará as impensáveis taxas da operação de antecipação de receitas.
3º. Conheça e se relacione com os seus principais fornecedores:
Um dos principais vilões para a sensação de falta de dinheiro em caixa é a ausência de gestão da variável “capital de giro”. Um reflexo disso é o desconhecimento dos principais fornecedores e seus respectivos prazos de pagamentos. Ainda mais indicado do que somente ter esse conhecimento, é o próprio gestor estreitar o relacionamento e tentar barganhar novos prazos e condições. Esse esforço operacional normalmente traz resultados positivos e só quem tem a lucrar (literalmente) é a empresa. Como está o seu grau de engajamento com cada um deles?
4º. Conheça quais as vantagens e desvantagens do regime tributário da sua empresa. É mutável!
Você empresário tem conhecimento em qual regime tributário está enquadrada a sua empresa? Se não sabe, aconselho procurar saber de imediato.
Um dos grandes fatores para perda de lucratividade hoje nas empresas é o enquadramento tributário num regime que não é o mais interessante à sua empresa naquele ano. O que foi adequado para ontem, não necessariamente o será hoje e com certeza não será ideal para amanhã.
Você está enquadrado no Simples Nacional? Em qual anexo? Até que limite o Simples Nacional deixará de ser interessante à sua empresa e passará a ser o Lucro Presumido?
O MEI tem um limite de faturamento de R$ 80.000,00 no ano e recolhe ao Governo 5% do salário mínimo.
O Simples Nacional a partir de 2018 ficou um pouco mais complicado e traz a necessidade de a empresa fazer cálculos mensais, pois o valor do seu recolhimento é variável mês a mês e ainda dentro de 5 (cinco) tabelas diferentes de tributação. Caso o cálculo seja realizado de forma equivocada (o que não é mais tão difícil de ocorrer) a empresa pode ser acionada pelo Governo, bem como ser excluída desse regime de recolhimento fiscal. Além disso tudo, ficou caro, em alguns momentos o Simples Nacional está mais oneroso do que o Lucro Presumido.
O Lucro Presumido em alguns casos ficou mais interessante aos empresários e as principais variáveis para esse cálculo de simulação são duas: faturamento e folha de pagamento. Lembre-se que esse regime de recolhimento dará muito mais trabalho operacional ao seu contador e talvez por isso ele não tenha interesse em alertá-lo desse ponto, afinal, em alguns casos e negociações, pode não haver um reajuste significativo nos honorários que compense à prestação de serviço para ele (contador). Fique atento!
No mais recomendamos sempre a interação do empresário com os números atualizados e consolidados da sua empresa. Conheça os detalhes e procure o seu contador. Em paralelo, nós do Grupo ALDOM, estaremos sempre à disposição para auxiliá-los.