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Imunização com vacina da Pfizer contra a Covid-19 na Paraíba é ampliada para 56 municípios

vacina-2 Imunização com vacina da Pfizer contra a Covid-19 na Paraíba é ampliada para 56 municípiosA Paraíba ampliou de 10 para 56 a quantidade de municípios com capacidade técnica de imunização contra a Covid-19 utilizando as doses da Pfizer. A partir desta sexta-feira (18), a Secretaria de Estado da Saúde (SES) vai distribuir 10.530 doses da vacina Pfizer/Comirnaty – dose 1 (D1), para os 56 municípios paraibanos aptos a armazenarem a vacina.

A mudança acontece após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar novas condições de conservação e armazenamento para a vacina da Pfizer, nesta sexta-feira (28). Agora, a vacina pode ser mantida em temperatura controlada entre 2ºC e 8ºC por até 31 dias. A orientação anterior era de cinco dias. A nova recomendação contribui para a ampliação da distribuição da vacina em todo o país.

As doses devem dar continuidade na vacinação do grupo de comorbidade; gestantes e puérperas, com comorbidade e pessoas com deficiência permanente. A prioridade da vacinação com a vacina Pfizer/Comirnaty é para as gestantes e puérperas com comorbidades, conforme a SES.

As doses foram entregues nesta sexta-feira nas 1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 12ª Gerências Regionais de Saúde (GRS), por rota terrestre. As vacinas para as demais gerências seguirão na segunda-feira (31), por via aérea.

As 56 cidades que vão receber as doses são:

  • Alagoinha
  • Alhandra
  • Araçagi
  • Araruna
  • Areia
  • Assunção
  • Bananeiras
  • Bayeux
  • Bom Jesus
  • Caaporã
  • Cabedelo
  • Cachoeira dos Índios
  • Cacimbas
  • Cajazeiras
  • Campina Grande
  • Catolé do Rocha
  • Conde
  • Cruz do Espírito Santo
  • Cuité
  • Desterro
  • Esperança
  • Guarabira
  • Itabaiana
  • João Pessoa
  • Junco do Seridó
  • Juripiranga
  • Lagoa Seca
  • Matureia
  • Monteiro
  • Patos
  • Pedras de Fogo
  • Piancó
  • Pilar
  • Pombal
  • Princesa Isabel
  • Queimadas
  • Quixaba
  • Rio Tinto
  • Salgado de São Félix
  • Santa Cruz
  • Santa Helena
  • Santa Luzia
  • Santa Terezinha
  • São João Do Rio do Peixe
  • São José da Lagoa Tapada
  • São José de Piranhas
  • São Mamede
  • São Miguel de Taipu
  • Sapé
  • Serra Redonda
  • Solânea
  • Soledade
  • Sousa
  • Triunfo
  • Uiraúna
  • Várzea

 

Comorbidades prioritárias para vacinação contra a Covid-19:

 

  • Qualquer indivíduo com diabetes;
  • Indivíduos com pneumopatias graves, incluindo doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave (uso recorrente de corticóides sistêmicos, internação prévia, por crise asmática);
  • Hipertensão Arterial Resistente nos estágios 1,2 e 3, com lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade. Quando a pressão arterial (PA) permanece acima das metas recomendadas com o uso de três ou mais anti-hipertensivos, de diferentes classes, em doses máximas; PA entre 140 e 179mmHg e/ou diastólica entre 90 e 109mmHg, na presença de lesão em órgão alvo e/ou comorbidade ou PA sistólica ≥180mmHg e/ou diastólica ≥110mmHg independente da presença de lesão em órgão-alvo (LOA) ou comorbidade;
  • Insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida, intermediária ou preservada; em estágios B, C ou D, independente de classe funcional;
  • Cor-pulmonale crônico e hipertensão pulmonar primária ou secundária;
  • Cardiopatia hipertensiva: hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica, lesões em outros órgãos-alvo;
  • Síndromes coronarianas crônicas (Angina Pectoris estável, cardiopatia isquêmica, pós Infarto Agudo do Miocárdio, outras);
  • Valvopatias: Lesões valvares com repercussão hemodinâmica ou sintomática ou com comprometimento miocárdico (estenose ou insuficiência aórtica; estenose ou insuficiência mitral; estenose ou insuficiência pulmonar; estenose ou insuficiência tricúspide, e outras);
  • Miocardiopatias de quaisquer etiologias ou fenótipos; pericardite crônica; cardiopatia reumática
  • Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas: aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos;
  • Arritmias cardíacas com importância clínica e/ou cardiopatia associada (fibrilação e flutter atriais; e outras);
  • Cardiopatias congênitas no adulto com repercussão hemodinâmica, crises hipoxêmicas; insuficiência cardíaca; arritmias; comprometimento miocárdico;
  • Portadores de próteses valvares biológicas ou mecânicas; e dispositivos cardíacos implantados (marca-passos, cardio desfibriladores, ressincronizadores, assistência circulatória de média e longa permanência);
  • Doença cerebrovascular – Acidente Vascular Cerebral isquêmico ou hemorrágico; ataque isquêmico transitório; demência vascular;
  • Doença renal crônica estágio 3 ou mais e/ou síndrome nefrótica;
  • Imunossuprimidos: indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; pessoas vivendo com HIV; doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticoide e/ou ciclofosfamida; demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias; pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico, nos últimos seis meses e neoplasias hematológicas;
  • Doença falciforme e talassemia maior;
  • Obesidade mórbida: índice de massa corpórea (IMC) ≥ 40;
  • Síndrome de Down: trissomia do cromossomo 21;
  • Cirrose hepática Child-Pugh A, B ou C;

 

 

A Paraíba recebeu na madrugada desta quarta-feira (26) mais 101 mil doses de vacinas da AstraZeneca para seguir com a imunização contra a Covid-19.

De acordo com a assessoria de imprensa da SES, as doses serão reservadas para a imunização de trabalhadores de portos e aeroportos (que correspondem a aproximadamente 931 profissionais) e para a sequência das forças de segurança, das pessoas com comorbidade e e das com deficiência.

Os profissionais de portos e aeroportos precisarão ser vacinados principalmente por causa do registro da nova variante indiana da Covid-19 no país, o que os tornam mais expostos à doença.

G1

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