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Jack Teixeira, suspeito de vazar documentos confidenciais dos EUA, é preso pelo FBI

jack_teixeira_suspeito_de_vazar_documentos_confidenciais_dos_eua_e_preso_pelo_fbi-599x400 Jack Teixeira, suspeito de vazar documentos confidenciais dos EUA, é preso pelo FBI

Um homem identificado como Jack Teixeira foi preso nesta quinta-feira (13), em Massachusetts, suspeito de vazar documentos altamente confidenciais dos Estados Unidos.

O homem de 21 anos era membro da Guarda Aérea Nacional de Massachusetts e compartilhou os arquivos secretos em um grupo online que liderava. Acredita-se que ele teve acesso aos documentos pois atuava como especialista em TI e era responsável pelas redes de comunicação militares.

Nessa função, Teixeira teria um nível mais alto de autorização de segurança porque também teria a responsabilidade de garantir a proteção das redes, explicou um oficial da Defesa à Associated Press.

O FBI deteve Teixeira após realizar buscas na casa da mãe do suspeito. A procuradora-geral dos EUA, Merrick Garland, disse que a prisão ocorreu sem incidentes, e que o suspeito vai ser apresentado à Justiça ainda na sexta-feira (14).

Em uma entrevista coletiva, o Departamento de Defesa dos EUA afirmou que o vazamento de arquivos foi deliberado e que se trata de um crime. As acusações formais contra Teixeira, no entanto, ainda não foram divulgadas.

O grupo online

Teixeira liderava um grupo online chamado Thug Shaker Central. Um dos participantes desse fórum afirmou ao jornal “Washington Post” que o suspeito dizia ser funcionário do setor de tecnologia da Guarda Aérea e que por isso tinha acesso a material sigiloso.

O mais velho do Thug Shaker Central, Teixeira conversava com os outros 24 integrantes do grupo pela plataforma Discord. Era necessário receber um convite de um dos participantes para participar das conversas, que abrangiam armas, equipamento militar e religião.

O Departamento de Justiça abriu uma investigação criminal formal na semana passada e o Pentágono está avaliando os danos causados pelo que pode ser a divulgação mais prejudicial de informações confidenciais dos EUA em anos.

G1

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