Venezuela chama de ‘provocação’ e ‘ameaça’ a chegada de navio de guerra britânico à Guiana
Por essa razão, a Venezuela, que “se reserva todas as ações” para “defender a integridade marítima e territorial da pátria”, pediu a Georgetown “que tome medidas imediatas para retirar o navio HMS Trent e se abstenha de continuar a envolver potências mili (Foto: REPRODUÇÃO/ROYAL NAVY)
O governo da Venezuela condenou nesta quinta-feira (28) a chegada de um navio de guerra britânico à Guiana, um ato que Caracas vê como uma “provocação hostil” e uma “ameaça direta à paz”, em meio à disputa territorial entre os dois países sul-americanos, que se comprometeram recentemente a reduzir as tensões.
Em comunicado, o Executivo de Nicolás Maduro rechaçou categoricamente a chegada do navio HMS Trent à costa da Guiana, algo que já tinha sido anunciado na quinta-feira passada (21) pela emissora britânica BBC.
Caracas também considera esse ato uma violação dos acordos assinados em 14 de dezembro entre Maduro e o presidente guianense, Irfaan Ali, em São Vicente e Granadinas, onde ambos se comprometeram a não ameaçar um ao outro e a evitar incidentes que provocassem tensões nesse litígio.
Por essa razão, a Venezuela, que “se reserva todas as ações” para “defender a integridade marítima e territorial da pátria”, pediu a Georgetown “que tome medidas imediatas para retirar o navio HMS Trent e se abstenha de continuar a envolver potências militares na controvérsia”.
Além disso, alertou a Caricom (Comunidade do Caribe) e a Celac (Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos), que facilitaram a reunião em São Vicente e Granadinas, que essas ações “são contrárias ao espírito de paz e compreensão” acordado.
R7