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Chefe da inteligência militar de Israel renuncia por não conseguir impedir ataque do Hamas

WhatsApp-Image-2024-04-22-at-08.35.43-700x392 Chefe da inteligência militar de Israel renuncia por não conseguir impedir ataque do Hamas

Local do festival de música Nova, em Israel, invadido pelo Hamas / Leon Neal/Imagens Getty

O chefe da inteligência militar israelense, o major-general Aharon Haliva, renunciou e deixará o cargo assim que um sucessor for nomeado, segundo os militares em comunicado nesta segunda-feira (22).

Haliva disse no ano passado que aceitou a responsabilidade pelas falhas de segurança da inteligência israelense que permitiram o ataque liderado pelo Hamas no dia 7 de outubro contra Israel.

O major-general, que serviu nas Forças de Defesa de Israel (FDI) por 38 anos, é a primeira figura militar sênior a renunciar durante os ataques de 7 de outubro.

Pessoas correm de tiros em festival, em meio a ataque do Hamas
Pessoas correm de tiros durante o festival Nova, em meio ao ataque do Hamas / Reprodução/ Instagram
Após o ataque do Hamas, Haliva se pronunciou dizenque que “não cumprimos a nossa tarefa mais importante e, como chefe da Direção de Inteligência, assumo total responsabilidade por este fracasso”.

Na ocasião, cerca de 1.200 pessoas foram mortas pelo grupo radical islâmico e outras cerca de 250 foram feitas reféns, o que caracterizou o estopim da guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.

A saída de Haliva abre caminho que para que mais membros do alto escalão de segurança de Israel reconheçam falhas de segurança no dia do ataque.

Local do festival de música Nova, em Israel, invadido pelo Hamas / Leon Neal/Imagens Getty
Netanyahu promete aumentar pressão contra o Hamas
O gabinete de guerra israelense se reuniu na noite deste domingo (21) para discutir os esforços para libertar os reféns restantes detidos em Gaza, de acordo com uma autoridade israelense.

O gabinete de guerra é formado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, o ministro da Defesa, Yoav Gallant, e Benny Gantz, que é presidente do Partido da Unidade Nacional.

Netanyahu acusou o Hamas de rejeitar propostas para um acordo de reféns “de imediato”, e disse que, em breve, Israel vai receber “golpes adicionais e dolorosos” e que aumentará a “pressão militar e política” sobre o Hamas para libertar os reféns.

CNN Brasil 

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