Setor de serviços registra alta de 3,4% em junho na Paraíba; alta é a 4º maior do país
O setor de serviços na Paraíba cresceu 3,4% em junho, como mostra a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta terça-feira (13).
Como apurou o ClickPB, no mês de maio, o volume de serviços registrou uma queda de 0,9%. Em junho, a expansão do setor estadual ficou acima da média nacional, registrada em 1,7%, e ocupa a 4º posição no ranking entre os estados brasileiros.
A alta registrada na Paraíba foi a mesma dos estados do Espírito Santo e Acre, e ficou abaixo apenas às de Roraima (7,5%) e Rondônia (4,3%). Com o resultado, o setor encerrou o primeiro semestre de 2024 acumulando alta de 3%, como registrado no mesmo período do ano passado.
Os dados mostram ainda uma perda de dinamismo, visto que o acumulado até maio havia sido de 3,5%. O indicador foi maior à média brasileira (1,6%), 10º mais alto do Brasil.
O indicador do acumulado dos últimos doze meses, em relação ao período anterior, mostra uma perda de dinamismo do setor paraibano. O registro passou de 4,8%, em maio, para 3,4%, em junho. O avanço observado em junho no Estado ficou bem acima da média nacional (1%) e foi o 11º maior do país.
Alta foi maior que no ano anterior
Em relação ao mesmo mês do ano passado, junho de 2023, foi observado um leve aumento no volume de serviços no estado (0,6%), depois de uma queda de 1,4% em maio. O resultado ficou abaixo da média brasileira, que foi de 1,3%, sendo a 11ª pior posição entre os estados.
Receita Nominal
A receita nominal do setor apresentou uma variação mensal positiva em junho, sendo de 3,8%, maior que a média nacional de 2,7%, novamente a 4º maior do país. Comparando com o mesmo período do ano anterior, o crescimento foi de 6,7%, o 13º no ranking nacional, maior que a média do país, que foi de 6,3%.
Entre os meses de janeiro e junho deste ano, em relação ao mesmo período de 2023, o setor registrou alta de 7,7% na receita, acima do indicador brasileiro (5,8%) e a 11ª mais intensa do Brasil.
No acumulado dos últimos doze meses, em relação ao período anterior, o índice de receita nominal cresceu 7,3%. O avanço do cenário nacional tendo sido menor, de 4,9%.
*Com informações do IBGE