Suspeito de ataque a van é preso após raptar sargento
Um sargento da Polícia Militar foi raptado na manhã deste sábado (13), enquanto deixava a filha em um laboratório de análises clínicas, no Centro de Campina Grande. Dois suspeitos do crime foram presos e um deles estaria envolvido no caso da van que transportava pacientes e foi alvo de tiros nessa sexta-feira (12), em João Pessoa.
A PM disse à TV Correio que a dupla armada abordou o policial quando ele parou o carro para deixar a filha no laboratório. Eles ordenaram que o sargento e a filha fossem para o banco de trás e um dos suspeitos passou a dirigir o carro.
Eles seguiram por alguns minutos até um semáforo na área central da cidade, onde o carro teve uma pane e parou. Os suspeitos desceram, roubaram o celular do sargento e tentaram fugir.
Imediatamente, o sargento pegou a direção do veículo, acionou a PM e teve o apoio da Rádio Patrulha, da Rotam e da Força Tática. Os suspeitos foram presos cinco minutos depois e levados para Central de Polícia em Campina Grande.
Caso da van
Segundo a PM, um dos suspeitos preso na ação contra o sargento neste sábado (13) seria foragido de João Pessoa e o outro participou do crime contra uma van que levava pacientes da Capital para o interior.
Bandidos armados abordaram uma van que levava pacientes, entre eles crianças, de João Pessoa para a cidade de Tavares, no Sertão. Os criminosos atiraram contra o veículo, mas não houve vítimas porque a van é blindada.
Após o veículo parar por causa dos pneus furados com tiros, os homens abordaram o motorista e deram uma coronhada na cabeça dele. Os crimiminosos levaram todos os pertences das vítimas, incluindo celulares e alianças e, de acordo com os pacientes, foram violentos a todo instante, dizendo que iriam matar todos.
Segundo uma das vítimas, os homens ficaram pedindo dinheiro e as compras, confundindo os pacientes com comerciantes, que costumam ir a Pernambuco. O motorista da van, José Alves Feitosa, afirmou à TV Correio que achou que eles estivessem bêbados e, por conta disso, estivessem cortando luz e tentando ultrapassar.
Uma mulher, de 54 anos, estava com o neto, de apenas sete anos, que tem um problema na perna e estava em João Pessoa para o tratamento. Em entrevista à TV Correio, ela afirmou que a todo momento só pensava na criança e que, passado o susto, estava considerando não fazer mais o tratamento, por medo de um novo assalto.
Uma comerciante que estava em outro veículo viu a movimentação e reduziu a velocidade. Os suspeitos notaram a sua presença e também roubaram o seu carro.