Consagrado como uma vitrine de projetos artísticos autorais e de reconhecimento aos poetas e cantadores do Cariri paraibano, o Festival Zabé da Loca, que em 2018 chega a sua nona edição, com início nesta sexta-feira, 20, e encerramento só no dia 3 de maio, na cidade de Monteiro. O evento reúne expoentes da genuína cultura popular nordestina, como bandas de pífanos e shows com artistas da região.
A programação do Festival tem início às 21h da sexta-feira, com apresentação das tradicionais bandas de pífano, do monteirense Novinho da Paraíba e da cantora Sandra Belê. Já no sábado, 21, a programação começa à tarde, com o lançamento do livro de poesias Cariri de Aruiara, uma publicação de 125 páginas do monteirense Espedito de Mocinha.
Conforme a gerente do Sebrae em Monteiro, Madalena Arruda, o objetivo do Festival Zabé da Loca é desenvolver e fortalecer competências ligadas aos talentos criativos do Cariri paraibano. “Tudo que se conduz na cadeia da cultura e que gera um turismo cultural também é negócio. Então o Festival faz com que essas atividades de cunho intelectual, como música, artes cênicas, que são uma essência do Cariri, possam se acender e se desenvolver nas suas capacidades empreendedoras.”
Seminário de Economia Criativa contará com palestra de Rossandro Klinjey
Como parte da programação técnica do 9º Festival da Cultura Popular – Zabé da Loca, o Sebrae realiza no dia 3 de maio, a palestra “Pensando fora da caixa – Estratégias mentais para criar o novo”, com o escritor e psicólogo Rossandro Klinjey. O evento acontece no Clube Municipal de Monteiro, às 19h.
“A palestra vai abordar inovação, empreendedorismo e economia criativa, trabalhando valores como a transparência, integridade, profissionalismo e responsabilidade, além do desenvolvimento do empreendedorismo, que se articula com cidadania, cooperação e responsabilidade social”, explicou a gerente do Sebrae em Monteiro, Madalena Arruda.
Este é o segundo ano que Monteiro recebe o Seminário de Economia Criativa, que conforme Madalena é um propulsor do empreendedorismo cultural na região.
“Considerando nossa veia artística, nossa essência cultural, de um território que tem isso como vocação natural, a gente quer transformar esse capital intelectual em empreendedorismo, em negócio, então daí nasce a necessidade desse seminário de economia criativa”, explica a gerente.