Polícia dos EUA busca atirador em base aérea
WASHINGTON — Um exercício de segurança de rotina no Hospital da Base da Força Aérea Wright Patterson, em Ohio, que incluía a presença de um atirador, foi responsável por um alarme falso que acionou autoridades de segurança e fez a instituição ser evacuada. Durante o processo de simulação, uma pessoa não identificada, acreditando se tratar de uma situação de tiroteio, entrou em contato com a polícia e convocou as autoridades para controlarem a situação.
Durante mais de duas horas, o hospital foi cercado por carros de polícia e agentes de saúde. Policiais chegaram a entrar no prédio e aplicar todas as táticas necessárias para encontrar o suposto atirador, o que incluiu forçar portas trancadas, vasculhar as áreas ao redor da instituição e retirar seus funcionários. O alerta chegou a ser dado pelo Escritório para Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos (ATF).
De acordo com relatos da mídia local, o atirador estaria entrincheirado no quarto andar do hospital da Base da Força Aérea, onde funciona uma clínica psiquiátrica. Pelo Twitter, a unidade de saúde chegou a recomendar que seus funcionários procurassem abrigo dentro do prédio o quanto antes.
Após as autoridades responsáveis constatarem que não havia nenhum atirador real, um comunicado foi divulgado pelo Twitter do hospital:
“Um cidadão não identificado ligou para a emergência acreditando que uma situação verdadeira acontecia no hospital. Como resultado, forças de segurança responderam ao chamado e vasculharam o local. Em uma tentativa de abrir uma porta que estava trancada, um dos agentes descarregou sua arma para abri-la e continuou nas buscas”, disse o comunicado.
A Base Aérea Wright-Patterson, em Ohio, é uma das maiores dos EUA e emprega centenas de pessoas em seu hospital. De acordo com o perfil oficial no Twitter da base, a presença de um atirador foi reportada às autoridades por volta das 12h40, no horário local.
Globo