Ronaldinho Gaúcho e Assis voltam ao Brasil, e advogado fala em pedir reparação ao Paraguai
Ronaldinho Gaúcho está de volta ao Brasil. Ele, o irmão Roberto Assis e o advogado Sérgio Queiroz desembarcaram na tarde desta terça-feira no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, vindos de Assunção, no Paraguai. Eles devem ir para suas casas, num condomínio na Barra da Tijuca. O ex-Barcelona se limitou a dizer que estava “tranquilo” ao ser questionado pelos vários repórteres que acompanharam sua chegada.
Em entrevista à Rádio Gaúcha nesta terça-feira, Queiroz, o advogado da dupla, afirmou que avalia a possibilidade de pedir uma reparação judicial ao Estado paraguaio, por causa das “injustiças” sofridas por seus clientes. O advogado confirmou a intenção ao ge.
Ronaldinho e Assis passaram 171 dias presos na capital paraguaia, acusados de portar passaportes falsos. Nesta segunda-feira, uma decisão judicial permitiu que eles voltassem ao Brasil. Antes disso, passaram mais uma noite em Assunção esperando uma autorização sanitária para deixar o país.
Antes de embarcarem num avião fretado no aeroporto de Assunção — o mesmo onde começou a confusão que os manteve quase seis meses presos no Paraguai — Ronaldinho foi cercado de pessoas em busca de um autógrafo ou um uma foto com o ex-jogador da seleção brasileira.
$ 1,1 milhão de multa
Os dois brasileiros fizeram um acordo com a Justiça do Paraguai. Ronaldinho teve que pagar US$ 90 mil de multa (cerca de R$ 504 mil) e, Assis, outros US$ 110 mil (R$ 616 mil). Assis também se comprometeu a comparecer diante de uma autoridade federal a cada quatro meses.
Esse valor será descontado do US$ 1,6 milhão que eles haviam depositado como fiança quando mudaram para o regime de prisão domiciliar, em abril. A maior parte desse dinheiro (US$ 1,4 milhão, ou R$ 7,84 milhões) foi devolvida a Ronaldinho e Assis.