Um homem morreu afogado em um açude, na tarde deste domingo (21), em Patos, no Sertão paraibano. Francisco de Assis da Silva Guedes, de 30 anos, estava bebendo bebida alcoólica e foi banha-se no Açude do Jatobá, onde se afogou. Os banhistas perceberam que ele estava se afogando e conseguiram retirá-lo da água.
Uma unidade avançada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), uma do Corpo de Bombeiros e outra da Polícia Militar foram acionadas e apesar dos esforços da equipe médica para reanimar o homem ele não resistiu e morreu.
“Ele estava fazendo uso de bebida alcoólica próximo ao açude e foi se banhar em um local raso. Sem forças, começou a se afogar e os banhistas o retiraram da água”, contou o major Edênio, comandante de Corpo de Bombeiros de Cajazeiras e que nesse domingo atua como comandante regional da corporação.
De acordo com ele, quando o Corpo de Bombeiros chegou ao local, o Samu já tinha realizado os procedimentos de reanimação do homem através de massagem cardiopulmonar mas após todos os procedimentos foi constatado que ele já havia morrido.
“O médico do Samu constatou logo em seguida o óbito. O Corpo de Bombeiros esteve presente, fez o apoio, e a PM ficou no local para entregar o corpo a Polícia Civil para as providências legais”, destacou.
O corpo foi removido para o Núcleo de Medicinal Legal de Patos. O homem residia em uma localidade conhecida como Assentamento Tubarão, em São José do Bonfim, na região metropolitana de Patos.
Por causa do volume de água acumulado com as chuvas o açude de Jatobá e da Farinha tem sido procurados por muitos banhistas da região. Isso, de acordo com o major, tem sido motivo de preocupação para o Corpo de Bombeiros.
“Nessa região este foi um dos primeiros afogamentos. O Açude da Farinha sangrou e muita gente e curiosos vão para o local prestigiar e se banhar. Isso causa muita preocupação ao Corpo de Bombeiros que realiza pontos bases para orientar, prevenir e atuar em algum caso de necessidade. Realizar as devida prevenções para que não ocorra o que aconteceu no açude de Jatobá”, alegou.
Roberto Targino – MaisPB