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São Paulo registra 1ª morte por varíola dos macacos

sao_paulo_capital_sp_foto_pixabay-599x400 São Paulo registra 1ª morte por varíola dos macacos

A Secretaria de Saúde de São Paulo confirmou nesta quarta-feira (12) a primeira morte no estado de um paciente com varíola dos macacos. A vítima foi um jovem de 26 anos, que estava internado no Hospital Emílio Ribas, na capital paulista.

Segundo a pasta, o paciente estava internado desde o dia 1º de agosto e possuía previamente outras comorbidades, além de passar por um tratamento com antirretrovirais para pacientes graves.

São Paulo já registrou 3.861 casos confirmados da varíola, também conhecida como ‘monkeypox’, e a secretaria destaca que houve “redução do registro de novos casos nas últimas semanas”.

“O atual surto não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos. O vírus da Monkeypox, que faz parte da mesma família da varíola, é transmitido entre pessoas e o atual surto tem prevalência de transmissão de contato íntimo e sexual”, esclareceu a nota.

Estados como Minas Gerais e Rio de Janeiro também já registraram pelo menos duas mortes cada pela doença.

SINTOMAS

A doença começa com febre, fadiga, dor de cabeça, dores musculares, ou seja, sintomas inespecíficos e semelhantes a um resfriado ou gripe.

Em geral, de a 1 a 5 dias após o início da febre, aparecem lesões na pele, que são chamadas de exantema ou rash cutâneo (manchas vermelhas). Essas lesões aparecem inicialmente na face, espalhando para outras partes do corpo. Elas vêm acompanhadas de coceira e aumento dos gânglios.

Vale ressaltar que uma pessoa é contagiosa até que todas as cascas caiam, já que as casquinhas contêm material viral infeccioso, e que a pele esteja completamente cicatrizada.

De acordo com a OMS, até o momento, apenas 10% dos pacientes tiveram de ser internados por causa da doença. Há são mais de 41 mil casos registrados no planeta.

TRANSMISSÃO

A varíola dos macacos não se espalha facilmente entre as pessoas -a proximidade é fator necessário para o contágio. Sendo assim, a doença ocorre quando o indivíduo tem contato muito próximo e direto com um animal infectado (acredita-se que os roedores sejam o principal reservatório animal para os humanos) ou com outros indivíduos infectados por meio das secreções das lesões de pele e mucosas ou gotículas do sistema respiratório.

A transmissão pode ocorrer também pelo contato com objetos contaminados com fluidos das lesões do paciente infectado -isso inclui contato a pele ou material que teve contato com a pele, por exemplo as toalhas ou lençóis usados por alguém doente.

FOLHAPRESS

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