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Após promessa de ‘respostas duras’ contra a Europa, Rússia emite mandado de prisão premiê da Estônia

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Kaja Kallas teve nome incluído na lista de procurados pela Rússia — Foto: Raigo Pajula/AFP

A polícia russa emitiu um mandado de prisão para a primeira-ministra da Estônia, Kaja Kallas. Segundo a agência de notícias russa TASS, ela teria sido acusada de “destruir monumentos aos soldados soviéticos”.

Além de Kallas, também foram incluídos na lista de procurados pela polícia russa o secretário de Estado da Estônia, Taimar Peterkop, e o ministro da Cultura da Lituânia, Simonas Kairys.

As autoridades foram incluídas no banco de dados do Ministério do Interior russo, que não detalha o motivo do pedido de prisão.

Em uma publicação, a agência de notícias russa TASS citou uma fonte dizendo que eles foram acusados ​​de “destruir monumentos aos soldados soviéticos”.

Segundo o jornal The Moscow Times, Kallas foi incluída na lista depois de discurso de apoio ao desmonte de um monumento da era soviética em Narva, cidade da Estônia que faz fronteira com a Rússia.

O monumento é um tanque de guerra que está na cidade e que o governo teria colocado em discussão a retirada. No momento da fala de Kallas, o secretário de Estado da Estónia, Taimar Peterkop, estava ao lado dela, o que o levou a também ser incluído na lista.

Respostas duras

A Rússia prometeu dar uma resposta “muito dura” ao Ocidente caso os Estados Unidos e a União Europeia resolverem apreender bilhões de dólares em ativos financeiros que estão aplicados fora do território russo. A afirmação foi divulgada pela agência russa Tass, nesta terça-feira (13).

Na segunda-feira (12), a União Europeia resolveu adotar uma lei para reservar lucros obtidos com ativos congelados do Banco Central da Rússia em países que integram o bloco.

Desde fevereiro de 2022, quando a Ucrânia foi invadida, a Rússia foi impedida de realizar algumas transações no mercado internacional. Isso causou um bloqueio de cerca de US$ 300 bilhões (R$ 1,5 trilhão) em ativos russos no Ocidente.

Segundo o jornal New York Times, nos últimos nove meses de 2023, o valor em uma das instituições chegou a três milhões de euros. Com a regra, o valor deve ser destinado à Ucrânia.

 

G1

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