Mais de 200 mil pessoas morreram no mundo pelo novo coronavírus
O mundo se aproxima das 200 mil mortes decorrentes do novo coronavírus, enquanto a ONU une esforços internacionais para encontrar uma vacina acessível a todos, a única maneira de conter a pandemia, que também afunda as economias.
Superar a atual pandemia, que força metade da população a ficar confinada e expõe o planeta a uma recessão sem precedentes, representará o “maior esforço de saúde pública da história”, disse na sexta-feira o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres.
As vacinas devem ser seguras, acessíveis e disponíveis para todos, enfatizou Guterres em uma reunião virtual, na qual participaram os líderes da França e da Alemanha, mas não os da China, berço da pandemia, nem dos Estados Unidos, que acusam a OMS de não agir suficientemente cedo sobre a crise.
E, neste sábado (25), a Organização Mundial da Saúde (OMS) advertiu que não há provas de que pessoas que testaram positivo para a COVID-19 estejam imunizadas, considerando que os chamados “passaportes de imunidade” podem favorecer a propagação da pandemia.
“Não há, neste momento, provas de que as pessoas que se curaram da COVID-19 e que têm anticorpos estejam imunizadas para uma segunda infecção”, apontou em comunicado.
Enquanto na Europa a curva de contágio parece entrar em uma fase descendente e na América Latina em uma ascendente, a OMS lançou uma “colaboração histórica” para acelerar a produção de vacinas e tratamentos contra a COVID-19, explicou seu diretor, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
A corrida já começou nos laboratórios, com meia dúzia de ensaios clínicos, especialmente no Reino Unido e na Alemanha.
No entanto, uma catástrofe esconde outra: cerca de 400.000 pessoas podem morrer neste ano de malária devido aos problemas de distribuição de mosquiteiros e medicamentos que o coronavírus está causando, alertou a OMS.
No Zimbábue, o número de casos de malária aumentou quase 50% em comparação com o ano passado.
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