Rússia violou embargo à Líbia via empresa de mercenários, aponta ONU
Esse fluxo foi identificado a partir de 338 voos suspeitos de aeronaves militares de Moscou, que vinham da Síria. Só a Wagner Group tem cerca de 1.200 homens na Líbia.
A Rússia apóia o marechal Khalifa Haftar, que domina a porção leste do país com seu Exército Nacional Líbio. A porção oeste, que inclui a capital Trípoli, está nas mãos do Governo de Acordo Nacional, reconhecido pela maior parte da comunidade internacional.
Também foram identificadas violações por parte de Egito, Jordânia, Síria, Catar, Turquia e Emirados Árabes, que não “verificaram carga suspeita” a caminho do país.
Além dos russos, Haftar recebeu o apoio de Egito e Emirados Árabes Unidos. O governo baseado em Trípoli tem retaguarda da Turquia.
O material foi submetido ao Conselho de Segurança e ainda não está disponível ao público. Os embaixadores do Egito e da Síria na ONU não se manifestaram.
Ascom