Mariupol acusa Rússia de oferecer corredores de evacuação falsos
O conselheiro do prefeito da cidade portuária de Mariupol, Petro Andriushchenko, acusou a Rússia de abrir corredores de evacuação falsos. O município é um dos locais onde a situação da guerra está pior, com a população cercada por tropas russas e sofrendo com a falta de abastecimento.
Segundo informações publicadas por Andriushchenko em seu canal no Telegram, a Rússia está tentando criar uma “armadilha” para aqueles que ainda defendem a cidade. As forças ucranianas rejeitaram o prazo oferecido pela Rússia para que elas se rendessem.
“De acordo com a mensagem deles, o corredor de saída segura deveria ter sido marcado com bandeiras vermelhas, mas nenhuma marca foi feita”, disse ele. “Isso confirma mais uma vez que eles estão apenas preparando uma armadilha para nossos defensores”, afirmou Andriushchenk.
Mais cedo, o conselheiro do prefeito de Mariupol disse que a cidade seria fechada para entrada e saída a partir de hoje, com as forças russas emitindo passes para circulação. Andriushchenko também afirmou que os homens ucranianos estariam sujeitos a “filtragem”.
O conselheiro não está em Mariupol, mas trabalha para coletar informações de pessoas na cidade, que está sob um cerco de uma semana.
“Os combates no distrito da Margem Esquerda (Livoberezhnyi) duram o dia todo”, disse Andriushchenko. “Os ocupantes continuam atirando e bombardeando Azovstal com todas as armas”, acrescentou.
A Rússia não comentou as acusações de que teria aberto corredores humanitários falsos.
O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia divulgou hoje, no Twitter, a imagem de antes e depois de um prédio que foi bombardeado em Mariupol.
Segundo a publicação, o edifício fica na Avenida da Paz e sobreviveu às duas guerras mundiais.
Mariupol parece ‘inferno na Terra’, diz comandante em carta ao Papa Francisco
O major Sergiy Volyna, comandante da 36ª brigada de fuzileiros navais ucranianos, enviou uma carta ao Papa Francisco pedindo ajuda para salvar a população de Mariupol. Na mensagem, ele diz que não os civis enfrentam uma situação desumana e que Mariupol “parece o inferno na Terra”.
“Chegou o momento no qual apenas orações não bastam. Ajude a salvá-los [os civis]. Mostre a verdade ao mundo, ajude a evacuar as pessoas e salve suas vidas das mãos do Satanás, que quer queimar todos os seres vivos”, escreveu Volyna.
Segundo Volyna, Francisco já “viu muita coisa” em sua vida, mas “nunca viu aquilo que está acontecendo em Mariupol”.
Mariupol parece ‘inferno na Terra’, diz comandante em carta ao Papa Francisco
O major Sergiy Volyna, comandante da 36ª brigada de fuzileiros navais ucranianos, enviou uma carta ao Papa Francisco pedindo ajuda para salvar a população de Mariupol. Na mensagem, ele diz que não os civis enfrentam uma situação desumana e que Mariupol “parece o inferno na Terra”.
“Chegou o momento no qual apenas orações não bastam. Ajude a salvá-los [os civis]. Mostre a verdade ao mundo, ajude a evacuar as pessoas e salve suas vidas das mãos do Satanás, que quer queimar todos os seres vivos”, escreveu Volyna.
Segundo Volyna, Francisco já “viu muita coisa” em sua vida, mas “nunca viu aquilo que está acontecendo em Mariupol”.
FOLHAPRESS