Ucrânia: Ocidente “deve entender” que envio de armas pesadas não pode ser pontual
Aliados do Ocidente “precisam entender” que o fornecimento de armas pesadas para a Ucrânia “não deve ser pontual”, e sim deve ser contínuo até a “vitória”, declarou a vice-ministra da Defesa ucraniana, Hanna Maliar, neste domingo (5).
“As armas já começaram a chegar, mas não é o suficiente para repelir fortemente o exército russo”, disse Maliar. “Vamos sempre precisar de apoio, dado que já entramos em uma guerra prolongada. O Ocidente precisa entender que esta não é uma ajuda pontual, mas até a vitória”.
“Nossos soldados estão preparados, nosso exército está preparado. Mas essa motivação e treinamento não bastam para superar a Rússia sem armamento”, ela afirmou.
“Portanto, dizemos abertamente que precisamos da ajuda do mundo ocidental, principalmente no armamento. E primeiramente, estamos falando sobre defesa aérea e armas pesadas.”
Maliar disse que a situação em terra está “quente” e mudando constantemente em in Severodonetsk, então é difícil dar atualizações sobre o quanto da cidade está sob controle da Ucrânia.
“Ninguém consegue dizer com certeza, porque durante a luta, uma parte da cidade pode estar sob controle de soldados russos, mas em 30 minutos, a situação pode ter mudado radicalmente”, declarou Maliar. “A única coisa que podemos dizer é que as forças armadas (ucranianas) estão resistindo fortemente. Do contrário, a cidade teria caído”.
“Kiev está constantemente sob ameaça”, disse a vice-ministra. “Precisamos entender que a guerra está em um momento intenso, e Kiev ainda é o maior objetivo da Federação Russa”.
Maliar também falou sobre os soldados ao redor do mundo que se alistaram para a Legião Internacional, o que ela afirmou ser legalmetne parte das forças armadas ucranianas.
“A Legião Internacional se provou na batalha”, disse Maliar, incluindo a liberação de Kiev, e agora os soldados internacionais “estão também nos pontos mais agitados.”
Ela disse que há candidaturas “de quase todo o mundo”, com algumas pessoas se inscrevendo como “soldados profissionais que podem executar tarefas militares de altíssimo nível” e outros que se juntaram motivados pela “injustiça” do conflito.
CNN