Música de Rita de Cássia foi cantada por Gil do Vigor e Juliette no ‘BBB’: ‘Hino nordestino’
Gil do Vigor e Juliette (Foto: Reprodução)
São quase nove minutos de música. “É o ‘Faroeste Caboclo’ do Nordeste”, definiu a ex-BBB Juliette, quando esteve no “Big Brother Brasil 21”, ao lado de Gil do Vigor, em referência à longuíssima letra da Legião Urbana. Apesar das eventuais falhas na memória, a paraibana e o pernambucano entoaram, durante uma ocasião engraçada no confinamento, todos os versos da canção “Saga de um vaqueiro”, uma das mais conhecidas no repertório de Rita de Cássia, referência no forró brasileiro que morreu na última terça-feira, aos 49 anos.
O dueto entre os ex-BBBs (veja abaixo) foi um tantos momentos divertidos protagonizados por Juliette e Gil do Vigor, durante o reality show. O registro com a cantoria dos dois foi compartilhado pelo própria Rita de Cássia, à época. A canção narra as perdas glórias de um vaqueiro no sertão do país, e é tida como um “hino nordestino” pelos fãs de Rita de Cássia.
A compositora ressaltou, no post em que compartilhou o vídeo de Gil e Juliette, que muitas pessoas se surpreendiam com o fato de a letra ter sido criada por uma mulher. “Uns quase não acreditam, por eu ser uma mulher! Há muito pra se conquistar!”, comentou a artista, em 2021.
“É linda essa música”, comentou Juliette. “Amigo, desiste, essa música é muito grande”, disse Juliette paa Gil do Vigor, à época do “BBB 21”, enquanto o colega de confinamento tentava lembrar o restante da letra. “Sempre choro só de lembrar dessa música”, afirmou Gil.
Quem foi Rita de Cássia
Natural de Alto Santo, no Ceará, Rita de Cássia é autora de mais de 500 composições e se consagrou, nos últimos anos, como uma das maiores referências no forró. Entre as letras de sucesso, estão “Meu vaqueiro, meu peão” e “Saga de um vaqueiro”, gravadas pela banda Mastruz com Leite. Já “Jeito de amar” ganhou fama com a Aviões do Forró.
Há pouco mais de um ano, Rita havia sido diagnosticada com fibrose pulmonar, forma crônica da pneumonia que leva ao enrijecimento dos tecidos pulmonares, dificultando a respiração. Afastada dos palcos desde então, a cantora e compositora — que morreu na última terça-feira (3), aos 49 anos — vinha detalhando a luta contra a doença por meio de relatos publicados nas redes sociais.
O GLOBO