Na Delegacia de Polícia onde está detida, na cidade de Samambaia (DF), a acreana Rosana Auri da Silva Candido, que assassinou o próprio filho, Rhuan Maycon da Silva Castro, de apenas 9 anos, contou os motivos que o fizeram cometer o crime na noite dessa sexta-feira (31).
Demonstrando frieza, ela afirmou que tanto o pai da criança, ex-namorado dela, quanto seu próprio pai, avô de Rhuan, a agrediram física e verbalmente há cerca de dois anos, por ela ter se convertido à religião evangélica. “Para mim, foi a solução. Seria hipocrisia minha dizer que não sabia o que estava fazendo, mas [matar o menino] foi a única coisa que passou na minha cabeça”, disse a acusada.
A companheira de Rosana, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno Pessoa, 28 anos, acusou a namorada de ter planejado o crime e afirmou que apenas a auxiliou no crime porque foi pressionada. “Eu tinha me arrependido e ela ficou brigando comigo. Disse que ia fazer sozinha. Então, eu só auxiliei”.
Kacyla contou, ainda, que “antes de ela fazer isso, eu fiquei segurando o braço dela. Passamos 30 minutos ali. Fiquei perplexa, sem movimentar o corpo, e quando vi, ela já tinha dado a primeira facada”, detalhou.
ATROCIDADES
Num vídeo gravado enquanto as suspeitas dão depoimento à imprensa local do Distrito Federal, Kacyla Priscyla dá detalhes de como assassinaram a criança. Questionada sobre a morte do menino, a própria mãe revelou que “cortei os membros com uma faca e um martelo”. A companheira declarou que o plano de ambas as assassinas era triturar os ossos e jogar a carne numa descarga e fritar a pele da criança.
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