Um caso de agressão com requintes de crueldade a um professor foi registrado na cidade de Serra Branca, no cariri paraibano, nessa segunda-feira (17). O fato gerou uma grande revolta em toda a sociedade e nas redes sociais o apelo é um só: justiça e mais respeito.
Segundo informações policiais, o professor de espanhol Luiz Carlos Rodrigues Alves foi agredido covardemente por um grupo de pessoas. Ele teve parte a roupa retirada e foi espancado por todo o corpo, tendo que ser socorrido às pressas para o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande.
Segundo da vítima relatou às autoridades policiais, a agressão foi praticada por quatros homens numa localidade conhecida como “Beco das Vertentes”, em Serra Branca. O professor chegou a desmaiar no local e só conseguiu fugir com a ajuda de uma pessoa de carro que passava pelo local e afugentou os agressores.
Luiz Carlos reconheceu dois dos suspeitos de participação no crime e um deles foi detido pela polícia minutos após o crime. A PM disse que trata-se de Joseph Morone, que está detido na delegacia da cidade. Morone foi ainda reconhecido pela vítima, mas negou ter participado da agressão. Ele disse que apenas levou alguns amigos em seu carro, mas não sabia que era esta a intenção deles.
O outro suspeito reconhecido pela vítima conseguiu fugir. A polícia está investigando todos os participantes da covarde agressão.
Ainda não se sabem os reais motivos que teriam levado ao ato brutal de violência, mas no domingo (16) um vídeo viralizou nas redes sociais envolvendo Luíz Carlos, que fazia atos obscenos em praça pública. A polícia investiga se a agressão se deu por homofobia, num ato de hostilização ao gesto da vítima no dia anterior, ou se houve outra causa.
O estado de saúde do professor é estável. Durante o socorro ao hospital, a vítima estava consciente, mas segundo o médico que o acompanhou junto ao Samu de Serra Branca, a vítima teve uma forte queda de pressão e está bastante machucado.
Os agressores poderão responder judicialmente pelos crimes de tentativa de homicídio, homofobia e tortura.
Redação, com De Olho no Cariri
